Você tem problemas para dormir e por isso acaba se desgastando com remédios ou alimentos indicados para dormir melhor? Você já parou para pensar o quanto custa uma noite de sono? Neste post, vamos conversar sobre o excesso de remédios utilizados para dormir e o quanto isso prejudica sua saúde. Continue a leitura.
Remédios me ajudam a dormir?
A utilização de substâncias para melhorar a qualidade do sono e aliviar as tensões cotidianas acompanha o homem desde a Antiguidade. No decorrer dos anos a medicina foi evoluindo e atualmente nosso arsenal de medicamentos ganhou particularidades.
Hoje os medicamentos não desenvolvem sintomas como: ânsia, vômito, mal-estar, entre outros. A individualidade de cada droga corresponde aos sinais e sintomas, o que a torna imprescindível para a melhora da qualidade e expectativa de vida.
O que acontece se eu tomar remédios em excesso?
Para se ter uma ideia, segundo o levantamento de dados realizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre a prescrição dos benzodiazepínicos em quatro países, a utilização demasiada dessa classe foge das indicações encontradas no Guideline (diretriz) de tratamentos psíquicos.
Vale lembrar que os benzodiazepínicos apresentam efeitos colaterais alarmantes, como: náuseas, depressão, sonolência, tonturas, diminuição da atenção e concentração, dificuldade de coordenação motora, alterações do apetite, visão borrada, pesadelos, confusão mental, diminuição da libido, sedação diurna, ansiedade, perda de interesse em atividades de lazer, incapacidade de sentir ou de expressar as emoções, abstinência, dependência, entre outros.
Os medicamentos induzem uma rápida resposta terapêutica e de fato facilitam o sono. Aqui no Brasil, temos mais de 50 milhões de dependentes de benzodiazepínicos, como: o Diazepam (Valium), o Clonazepam (Rivotril), o Cloxazolan (Olcadil), o Bromazepam (Lexotan) e o Alprazolam (Frontal).
Na década de 70, estes medicamentos eram considerados seguros e com baixa toxicidade. Porém, nos dias de hoje, existem artigos e comprovações sobre os inúmeros efeitos nocivos da sua aplicabilidade abusiva e prolongada.
Na terceira idade, esses efeitos costumam piorar os distúrbios do sono e tem efeitos ainda mais expressivos, o que faz com que os idosos fiquem dependentes com mais facilidade.
Se eu utilizar muito remédio, posso adquirir alguma doença?
Ao longo de três meses, a Universidade de Bordeux na França e a Universidade de Montreal no Canadá, acompanharam cerca de 9 mil pacientes acima de 66 anos dependentes de benzodiazepínicos.
Os resultados foram que, nesta circunstância, o risco para desenvolvimento de Alzheimer elevou-se para 32%. O artigo ainda afirmou que quando o período de uso desses remédios ultrapassam seis meses, este risco pode ampliar exponencialmente e chegar a 82% de chance.
Mesmo com este estudo, ainda não é possível afirmar com precisão a interação destes medicamentos com a gênese de doenças demenciais, entretanto, todo cuidado é bem-vindo e estas possibilidades jamais poderão ser ignoradas.
O que posso fazer para ter uma boa noite de sono?
- Introduzir atividade física regular, principalmente pela manhã;
- Controlar o estresse com técnicas de relaxamento e meditação;
- Aumentar o consumo de alimentos frescos e naturais;
- Experimentar chás de plantas e ervas medicinas naturais – de preferência orgânicos e que sabidamente auxiliam na qualidade do sono;
- Evitar alimentação volumosa próximo do período de dormir;
- Evitar contato com aparelhos eletrônicos como computadores, celulares, TV e tablets – já que estes emitem luzes de coloração azulada que diminuem a produção da melatonina (hormônio que auxilia na qualidade do sono);
- Em situações especiais, quando necessário, use óculos Blue Blocker – um óculos especial de coloração alaranjada, capaz de bloquear os espectros de luz azulada.
É recomendado (e de extrema importância) procurar por auxílio de um especialista antes de tentar qualquer tratamento com remédios tarja preta.
Na consulta, procure pedir alternativas naturais e menos ofensivas, como por exemplo fórmulas manipuladas: triptofano, 5HTP, magnésio, vitamina B3, passiflora, valeriana, entre outros precursores naturais de serotonina e melatonina (hormônios que regulam o ciclo sono-vigília).
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